Patrícia Velozo
Há alguns anos, a mulher era submissa ao seu companheiro, tinha somente o dever de cuidar da casa, dos filhos e de seu digníssimo esposo. Mulher, ser humano adulto, do sexo feminino que traz consigo a dedicação, a fragilidade, o companheirismo e a fidelidade, atributos que lhe eram (ou são) ensinados desde criança e que todo homem aprecia em uma futura esposa. Com tantas qualidades, a mulher era julgada incapaz de se submeter a afazeres que exigissem força, obedecia às ordens de seu marido e não questionava nada que não dizia respeito à casa ou aos filhos.
Tantas qualidades boas caracterizaram as mulheres como um ser frágil, sem autonomia e sem direito de querer desejar alguma coisa. Qualquer marido que achasse que sua esposa estava desrespeitando-o ou se apenas surgisse uma leve desconfiança em relação à sua fidelidade já partia para a agressão, em forma de respeito, já que antigamente qualquer escândalo que viesse a acontecer com algum membro de uma determinada residência poderia sujar o nome da família.
Depois de casada, a mulher não tinha como voltar para a casa dos pais, ela estava sujeita a aceitar qualquer tipo de humilhação ou agressão física do seu companheiro sem ao menos poder se queixar para uma amiga.
Não havia até o início do século XXI uma lei que defendesse o lado da vítima, o que gerava um aumento assustador da violência contra a mulher em todo o país. Isso até surgir a lei Maria da Penha. Esta lei está em vigor desde 2006, graças a uma farmacêutica, cujo nome era Maria da Penha, que depois de sofrer duas tentativas de homicídio e ficar paraplégica por causa de seu marido, correu atrás de seus direitos e com muita luta e dedicação de cuidar das vítimas, assim como ela, a sociedade percebeu a importância de defender a mulher contra agressões de seus companheiros. E com essas medidas a lei alterou o código penal, fazendo com que o agressor além de poder ser preso em flagrante, ter a prisão preventiva e sem o direito de pagar suas irregularidades com cestas básicas.
A lei trouxe para o país, em especial para as mulheres, estas que são as grandes vítimas, um certo conforto em saber que mesmo que lhe possa acontecer alguma coisa, seus agressores não ficarão impunes. Várias destas mulheres que foram vítimas de maus tratos masculinos como, por exemplo, estupro, brigas, lesão corporal ou até mesmo tentativa de homicídio, denunciaram seus parceiros para encorajar outras mulheres que ainda preferem acabar com seu convívio familiar e passar o resto da vida fugindo de seu agressor ou correr o risco de denunciá-lo e de alguma forma o mesmo querer se vingar da vítima.
Há dez anos uma pesquisa foi feita na cidade de São Paulo e revelou que a cada 2 minutos, 8 mulheres eram violentamente espancadas. No ano passado, a mesma pesquisa mostrou que o
número caiu: a cada 2 minutos, 5 mulheres ainda sofrem algum tipo de agressão.
Por mais que a lei Maria da Penha tenha trazido benefícios para o nosso país, ainda temos muito o que trabalhar para que ela seja realmente utilizada quando necessário por todas as mulheres.
Seria importante se toda mulher se orgulhasse dos valores que o gênero feminino possui e com isso aprendesse que por mais que sejam denominadas “sexo frágil”, podem trilhar seus caminhos com sua força de vontade, determinação e vontade de ser alguém na vida. O mais difícil já foi feito, as mulheres têm seus direitos e valores reconhecidos, cabe agora deixar o receio de lado e fazer jus a sua felicidade.
Há alguns anos, a mulher era submissa ao seu companheiro, tinha somente o dever de cuidar da casa, dos filhos e de seu digníssimo esposo. Mulher, ser humano adulto, do sexo feminino que traz consigo a dedicação, a fragilidade, o companheirismo e a fidelidade, atributos que lhe eram (ou são) ensinados desde criança e que todo homem aprecia em uma futura esposa. Com tantas qualidades, a mulher era julgada incapaz de se submeter a afazeres que exigissem força, obedecia às ordens de seu marido e não questionava nada que não dizia respeito à casa ou aos filhos.
Tantas qualidades boas caracterizaram as mulheres como um ser frágil, sem autonomia e sem direito de querer desejar alguma coisa. Qualquer marido que achasse que sua esposa estava desrespeitando-o ou se apenas surgisse uma leve desconfiança em relação à sua fidelidade já partia para a agressão, em forma de respeito, já que antigamente qualquer escândalo que viesse a acontecer com algum membro de uma determinada residência poderia sujar o nome da família.
Depois de casada, a mulher não tinha como voltar para a casa dos pais, ela estava sujeita a aceitar qualquer tipo de humilhação ou agressão física do seu companheiro sem ao menos poder se queixar para uma amiga.
Não havia até o início do século XXI uma lei que defendesse o lado da vítima, o que gerava um aumento assustador da violência contra a mulher em todo o país. Isso até surgir a lei Maria da Penha. Esta lei está em vigor desde 2006, graças a uma farmacêutica, cujo nome era Maria da Penha, que depois de sofrer duas tentativas de homicídio e ficar paraplégica por causa de seu marido, correu atrás de seus direitos e com muita luta e dedicação de cuidar das vítimas, assim como ela, a sociedade percebeu a importância de defender a mulher contra agressões de seus companheiros. E com essas medidas a lei alterou o código penal, fazendo com que o agressor além de poder ser preso em flagrante, ter a prisão preventiva e sem o direito de pagar suas irregularidades com cestas básicas.
A lei trouxe para o país, em especial para as mulheres, estas que são as grandes vítimas, um certo conforto em saber que mesmo que lhe possa acontecer alguma coisa, seus agressores não ficarão impunes. Várias destas mulheres que foram vítimas de maus tratos masculinos como, por exemplo, estupro, brigas, lesão corporal ou até mesmo tentativa de homicídio, denunciaram seus parceiros para encorajar outras mulheres que ainda preferem acabar com seu convívio familiar e passar o resto da vida fugindo de seu agressor ou correr o risco de denunciá-lo e de alguma forma o mesmo querer se vingar da vítima.
Há dez anos uma pesquisa foi feita na cidade de São Paulo e revelou que a cada 2 minutos, 8 mulheres eram violentamente espancadas. No ano passado, a mesma pesquisa mostrou que o
número caiu: a cada 2 minutos, 5 mulheres ainda sofrem algum tipo de agressão.
Por mais que a lei Maria da Penha tenha trazido benefícios para o nosso país, ainda temos muito o que trabalhar para que ela seja realmente utilizada quando necessário por todas as mulheres.
Seria importante se toda mulher se orgulhasse dos valores que o gênero feminino possui e com isso aprendesse que por mais que sejam denominadas “sexo frágil”, podem trilhar seus caminhos com sua força de vontade, determinação e vontade de ser alguém na vida. O mais difícil já foi feito, as mulheres têm seus direitos e valores reconhecidos, cabe agora deixar o receio de lado e fazer jus a sua felicidade.