De acordo com uma pesquisa realizada pela Ipsos, empresa de pesquisa de mercado no Brasil, 196 mil pessoas possuem a nova onda do momento, o tablet. O levantamento foi realizado durante o 1º semestre deste ano, com pessoas de todas as classes a partir de 13 anos. A Ipsos também divulgou que, dentre os usuários, 79 mil são considerados “heavy users” de tecnologia, ou seja, também têm notebook e smartphone, o que significa que são praticamente viciados em lançamentos tecnológicos.
Dado interessante da pesquisa revela que o notebook vem perdendo espaço para o tablet. Prático e de espessura fina, o tablet vem encantando todas as idades pelo seu designer e fácil portabilidade. O único problema do produto é a baixa capacidade de seus processadores que ainda estão em fase de adaptação seguindo as exigências do mercado tecnológico e o desejo dos usuários em rede que buscam equipamentos mais rápidos para o seu dia a dia.
O notebook apesar de não ser muito prático comparado ao tablet segue vendas com grandes vantagens. Uma delas é o fato de seus processadores serem bem rápidos, práticos para qualquer tipo de trabalho com alta capacidade de armazenamento de arquivos e comandos, coisas que no tablet ainda passam por desenvolvimento e pesquisa na melhoria de sua capacidade e de processamento de dados.
Luiza Reis,de Divinópolis, vendedora de eletrônicos, destaca a crescente venda de tablets em sua loja. “Essa nova tecnologia vem conquistando aqueles que têm sede de tecnologia e praticidade nos seus afazeres diários. O tablet vem conquistando este tipo de consumidor e em breve possivelmente se equiparara ao notebook em suas vendas,” conclui.
O estado de São Paulo é o mercado onde há mais tablets (66%), seguido do estado do Rio de Janeiro (18%). A maior parte dos usuários é homem, tem entre 18 e 24 anos e pertence à classe A.
Leonardo Silva, técnico em informática da cidade, e adepto de novas tecnologias, diz que o tablet comparado ao notebook precisa de muitas melhorias e adaptações. “É uma tecnologia sedutora, o tablet. Entretanto precisa de muitas melhorias no seu processador, e o preço se torna inviável pela sua capacidade. É um produto caro, e sem muitas opções. O notebook é o mais popular e o mais acessível pela sua gama de recursos e seu baixo custo.”
As pessoas adeptas a tecnologia do tablet são, na maioria, fiéis a uma marca, considerando-a uma referência – e até uma grife.
Por Maria Izabel e Vicente de Paula