Divinópolis em Ciclo

por Gustavo Melo

A exposição “Divinópolis em Ciclos” começa no dia 24 de agosto na biblioteca da Universidade do Estado de Minas Gerais, Fundação Educacional de Divinópolis (Funedi/UEMG) Prof. Nicolaas Gerardus Plasschaert e termina no dia 10 de setembro para a população de Divinópolis. A mostra é organizada pelo Arquivo Público em parceria com o curso de História da Funedi.

A exposição reúne cerca de 103 fotografias do APM que retratam os ciclos de desenvolvimento de Divinópolis. Segundo o gerente do Arquivo Público Municipal Marcus Crispim a mostra tem o objetivo de referir a história de Divinópolis, com fotografias, a partir dos chamados cinco ciclos de desenvolvimento. A mostra fotográfica pode ser visitada pela população de Divinópolis de 7h às 22h na Biblioteca Prof. Nicolaas Gerardus Plasschaert que fica na avenida Paraná 3001 Bloco A no jardim Belvedere Campus de Divinópolis.

O primeiro ciclo começa com a chegada da ferrovia, na cidade que foi o marco para inicio do desenvolvimento de Divinópolis e região Centro Oeste. O segundo ciclo é o da siderurgia, que é um dos principais pilares da economia divinopolitana, com a exportação do ferro gusa. O terceiro ciclo refere-se ao período de crescimento da construção civil em Divinópolis. O quarto ciclo é o da confecção que possibilitou a cidade ser conhecida como pólo da moda e vestuário e, finalmente, fechando a mostra, o quinto ciclo, o qual o organizador denomina de universidades o ciclo desenvolvimentista do conhecimento, com a chegada de universidades e a instalação do primeiro instituto de educação e ensino superior na cidade.

Opinião

por Kennedy Dias

Nem tudo ocorreu de maneira cíclica como nos retrata a exposição. A história do desenvolvimento da cidade foi montada pelo forte idealismo político de seus coronéis que vieram embalados pela força do positivismo no Brasil com a chegada república. Nem sempre em Divinópolis prevaleceu a liberdade de expressão popular, mas sim há de alguns mandatários do governo municipal que estabeleciam sua vontade através do regimento da cidade em uma alusão a Divinópolis moderna a então encantada, e por si mesmo nomeada, princesa do oeste. E ainda há vestigios desse coronelismo que está enraizado na cultura divinopolitana.

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