Caracteres da discórdia

A maior tendência do momento (e do mercado) hoje é destacar sua marca ou sua empresa nas mídias sociais. Se sua empresa não está no facebook ou no twitter, alguns dirão que ela não existe. No entanto, que se ter parcimônia. Esse cuidado com a representação de um empreendimento em uma rede social, no caso, o twitter, é explicado e exemplificado no livro de Carolina Lima, Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres, da editora Novatec. No livro a autora apresenta cases debolas foraebolas dentroque podem prejudicar/ajudar a imagem de um perfil de uma empresa na rede social das hashtags.

Casos assim são fáceis de encontrar, mas os que se tornam famosos e rodam o mundo são os que, na linguagem dos twiteiros, #fail. Não podemos nunca subestimar a dinamicidade da rede. Não se pode dizer qualquer coisa de qualquer maneira, pois você está sendo acompanhado (vigiado?) por milhões o tempo todo e caso venha a desagradar ou ofender alguém, em questão de segundos, esses milhões saberão, ou se o caso for uma informação duvidosa, mentirosa, maliciosa, será por frações de segundos questionada, refutada e derrubada por milhões... para milhões!

Sim, pisa-se em ovos o tempo todo! É uma responsabilidade e tanto, por isso, torna-se necessário um profissional capacitado e preparado para crises iminentes. Contudo, a nação de twitteiros não existe só para derrubar perfis de empresas. Se ele gostou, ele vai twittar. Cabe ao empresariado tornar aquela twittada despretensiosa em publicidade ou, mais importante, ficar atento a dicas, sugestões e críticas, para poder melhorar não só seu posicionamento mas também até seu produto.

Mas, cuidado! O twitter ou qualquer outra rede social não é SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). O jogo de cintura do setor de comunicação ligado às redes sociais tem que ser imenso para evitar o “bate-boca”. Muitos adorarão ver os rounds entre o perfil da empresa e o cliente insatisfeito, principalmente a concorrência. Cabe à comunicação evitar seguir por este caminho, já que tais situações não devem ser expostas a ponto de se tornarem os trendding topics da vez. Sem mencionar aquela parcela da nação twitteira que odeia um “barraco” e vai perder totalmente o interesse pela marca e não pensará duas vezes antes de deixar de segui-la.

Fica clara então a seriedade que o empresariado deve ter ao encarar as redes sociais. Parece brincadeira e diversão, mas não, é coisa séria, e deve ser levada a sério como todo e qualquer investimento na imagem de sua empresa.

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